Visita anual faz parte da parceria do Centro de Inovação Sesi Longevidade e Produtividade com Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional.

Entre os dias 6 e 10 de maio, o Centro de Inovação Sesi Longevidade e Produtividade (CIS LP) recebeu Anna Tienhaara, consultora sênior do Finnish Institute of Occupational Health (FIOH), referência mundial em segurança e saúde do trabalho. A cooperação entre o CIS LP e o Instituto Finlandês teve início em 2015, quando uma equipe de analistas do Sesi no Paraná foi capacitada pelo FIOH e trouxe a metodologia para o Brasil. Desde então, o modelo implantado na Finlândia, para a promoção do envelhecimento ativo e saudável do trabalhador, serve de inspiração para o desenvolvimento de pesquisas e consultorias no CIS LP.

Para Anna Tienhaara, é importante que as empresas tenham processos de alta qualidade e modelos de gerenciamento para dar suporte à longevidade. “Temos estudos e pesquisas que comprovam que essa é a forma mais efetiva de trabalhar. E a responsabilidade da empresa é a chave para isso” avalia a especialista.

A partir de 2016, a parceria com o Instituto Finlandês ficou mais estreita e, desde então, o Sesi no Paraná recebe anualmente a visita da consultora Anna Tienhaara, que tem sido a principal referência do FIOH para as atividades do CIS LP. Durante as imersões, Anna tem a oportunidade de conhecer os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Centro de Inovação e validar as metodologias e técnicas propostas. “Todos os anos apresentamos projetos novos e as contribuições da Anna são sempre muito construtivas” analisa Noélly Mercer, coordenadora técnica do CIS LP.

Neste ano, foram apresentadas soluções com foco em inovação e pesquisa aplicada que visam preparar líderes e equipes para os desafios atuais e futuros, tendo como resultado colaboradores mais ativos e indústrias mais competitivas. Entre os projetos em desenvolvimento estão a metodologia para identificação de nanopartículas em indústrias de baterias e a sua relação com a saúde do trabalhador e o panorama nacional, diagnóstico que busca identificar os principais gargalos relacionados à temática da longevidade nas indústrias brasileiras.

“Quando nós pensamos no envelhecimento do trabalhador, consideramos não apenas os aspectos relacionados à sua segurança e saúde, mas a gestão do conhecimento dentro da indústria e o compartilhamento entre as diferentes gerações. Por isso, buscamos parcerias, técnicas e metodologias que nos auxiliem nesse empoderamento e gestão da longevidade nas empresas” explica Noélly.