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Aconteceu, no dia 28 de novembro, o quinto encontro do Projeto Reinvenção do Trabalho. O Reinvenção é uma capacitação que conta com o total de 13 encontros, todos orientados pelo Consultor Rafael Sanches, no Campus da Indústria, em Curitiba.

É uma oportunidade para as pessoas com mais de 60 anos começarem a pensar em outros trabalhos, em outras atribuições, para que, além de uma vida mais longa, também seja saudável e produtiva.

A metodologia adotada estimula que os participantes experimentem novas formas de fazer as coisas, para que assim descubram talentos antes não percebidos. “Primeiro a ação depois a reflexão, se você não agir, não poderá se descobrir”, afirma Rafael.

Os participantes mostram, em cada encontro, suas experiências adquiridas ao longo dos anos, mas também demonstram interesse em ampliar esse leque de conhecimentos em prol outras expectativas nessa nova fase da vida.

Rafael destaca que, após os 60 anos, a pressão social é grande e por isso é muito comum prender-se em identidades sociais e pessoais estabelecidas que já não fazem sentido nessa fase da vida; o que pode interferir ou mesmo minar um processo real de reinvenção pessoal e profissional. “Você se veste, embarca naquele papel e vai longe nisso, até chegar ao ponto de não saber mais quem você é, que parte de você é você, e qual parte é uma representação social”, diz o consultor.

Para uma mudança efetiva também é preciso que a sociedade pare de rotular as pessoas mais velhas. Aquela ideia que pessoas com 60 anos ou mais (60+) são pessoas inativas não corresponde à realidade. Segundo uma pesquisa do Datafolha, a velhice começa a partir dos 63 anos, e revela também que a idade não interfere mais nos tipos de experiências e atitudes.

O aumento na expectativa de vida é uma realidade, portanto fazer novas escolhas e ter novos planos de vida, após os 60 anos, não irá gerar estranheza, pois em pouco tempo será um processo natural. O projeto espera contribuir com mudanças positivas e maior propagação do tema para todos.