Longevidade

Muitos procuram saber qual o limite para a longevidade humana. Será que ela realmente existe, ou é um número mágico?

O fato é que, ao longo dos anos, a média de idade da população vem subindo. Se há cem anos era de quatro décadas, hoje alguns países já colocam a expectativa de vida dos seus cidadãos em oito décadas.

Individualmente, há inúmeros casos de pessoas que passaram dos 100 anos, com grande disposição. De qualquer forma, o limite para a longevidade humana ainda é uma grande dúvida.

Porém, uma pequena luz a este tema foi recentemente divulgado, por meio de um estudo cujos dados compartilhamos abaixo. Confira e tire suas dúvidas!

Qual o limite da longevidade humana?

Um novo estudo sugere que pode haver um limite rígido para a longevidade humana. Esse limite, de acordo com o estudo publicado na revista Nature Communications, está em algum lugar entre 120 e 150 anos.

Nessa idade avançada, os pesquisadores dizem que o corpo humano simplesmente não seria mais capaz de se recuperar e se reparar após estresses normais, como doenças.

O estudo é baseado em dados médicos de mais de 500.000 voluntários que a equipe por trás do estudo reuniu em um único número que mede o custo fisiológico do envelhecimento que eles chamaram de DOSI (dynamic organism state indicator, ou indicador de estado dinâmico do organismo).

Esta figura distingue a idade biológica, que é essencialmente a forma como suas células e sistemas orgânicos estão, da idade cronológica propriamente dita.

Os pesquisadores coletaram esse limite superior da vida humana a partir de amostras de sangue anônimas de 544.398 pessoas nos Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. A equipe analisou principalmente dois números para determinar o DOSI do indivíduo: a proporção de dois tipos de glóbulos brancos que o sistema imunológico usa para combater infecções variabilidade no tamanho dos glóbulos vermelhos.

Cada um desses números tende a aumentar à medida que as pessoas envelhecem e são referidos pelos pesquisadores como biomarcadores do envelhecimento.

Marcadores do envelhecimento

Os pesquisadores calcularam os limites superiores potenciais da vida humana conectando esses biomarcadores de envelhecimento, juntamente com outros dados médicos básicos de cada voluntário, em um modelo de computador.

O modelo de computador da equipe sugeriu que, mesmo sob circunstâncias biológicas completamente ideais, esses biomarcadores de envelhecimento teriam diminuído tanto aos 150 anos de idade que não poderiam mais suportar um organismo vivo.

Limite para a longevidade humana não é só a morte

O que precisa ficar claro também que, mais que viver longos anos, é que preciso que tal vida seja feita com saúde e boa qualidade devida.

Ou seja, a morte não é a única coisa que importa. Outras coisas, como qualidade de vida, começam a importar cada vez mais à medida que as pessoas experimentam a perda delas.

Por isso, mais que querer chegar aos 120, 150 anos, é preciso que cada ano vivido seja feito com muito bem-estar e vitalidade.

Para isso, é fundamental que mudanças no estilo de vida tenham início agora mesmo, com melhora da alimentação, pratica regular de exercícios físicos, boas noites de sono e manter-se longe de estressores.

Dessa forma é possível conservar uma boa saúde, ao mesmo tempo que mantemos nossos níveis hormonais estáveis regulados, permitindo que todos os processos metabólicos aconteçam plenamente.