A iniciativa foi apresentada nesta terça feira (3) com intuito de incentivar a universalização de um envelhecimento ativo para pessoas acima de 60 anos de idade.

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A estratégia foi desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e contou com parceiros como a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Deverá atender todos os idosos, mas preferencialmente os 6 milhões de idosos vinculados ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), com dados de  2016, o país conta com um total de 29,6 milhões de idosos, ou seja, 14,4% da população tem 60 anos ou mais.

A ação vem em bom momento frente às mudanças demográficas que mostram o crescimento da população idosa e a diminuição na fecundidade. Ao aderirem à estratégia, estados e municípios assumem o compromisso de garantir o direito dos idosos e de desenvolver ações sintonizadas com essa população.

Segundo o Ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, “o Brasil tem que se tornar, gradualmente, um país que atenda essa população crescente de idosos que têm necessidades especiais e problemas que precisam ser resolvidos urgentemente”.

O aumento do número de pessoas com mais de 60 anos já está sendo percebido em vários lugares do país. De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas, até 2050, a maioria da população terá mais de 100 anos, representando um aumento 110 vezes maior que número atual.

Por isso é fundamental iniciativas como esta. De acordo com as Nações Unidas, “promover o envelhecimento ativo, saudável e sustentável da população é uma estratégia necessária para o enfrentamento dos desafios da transição demográfica”.