Neste momento no qual muitas perguntas ainda estão sem respostas, as lideranças serão ainda mais solicitadas para orientar e acompanhar suas equipes.

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Mas como alguém que também tem dúvidas pode ajudar a equipe a encontrar caminhos, reduzir a ansiedade e a controlar o medo? Existem experiências pregressas de epidemias e pandemias, além de estudos, que podem ajudar.

Algumas reações são esperadas, como ansiedade, angústia, confusão, letargia ou o oposto, hiperatividade, hiperconectividade. Reconhecendo que essas reações são normais, precisamos primeiro admitir o que estamos sentindo e ficar atentos, enquanto líderes, quando alguém passa do que é considerado normal.

Como perceber o que passou do normal? A corrida aos supermercados, armazenando muito mais do que podemos consumir em seis meses, ou ficarmos conectados numa hiperexposição, o que pode impedir de o indivíduo se alimentar e dormir adequadamente, podem ser sinais.

Quando perceber que alguém está fora do esperado:
1.
Chame para uma conversa;
2. Mostre que você se preocupa por meio de um diálogo de acolhida e não investigativo;
3. Deixe a pessoa falar. Se ela não quiser falar, coloque-se à disposição para quando ela precisar;
4. Cada indivíduo é um ser único, por isso tome cuidado em tomar uma conduta única de abordagem. Tenha como base o que você já sabe sobre aquele colaborador. Se ele gosta de conversar provavelmente estará aberto para isso. Se não gosta, se colocar disponível será o principal.

Quando a pessoa lhe questionar sobre o que fazer, é muito importante que você a ajude a descobrir como ela reagia, colaborando para que lembre como saiu de situações semelhantes.