Roraima foi o 4º estado do Brasil com menor expectativa de vida ao nascer em 2017, diz IBGE

Os dados são do Estudo Anual sobre Mortalidade Brasileira, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana. O estudo permite conhecer os níveis e padrões de mortalidade da população e é um dos parâmetros para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias sob o Regime Geral de Previdência Social.

Entre os dois últimos anos houve um leve aumento do tempo de expectativa de vida do roraimense, passando de 71,5 em 2016, para 72,1 no ano passado. A média nacional é de 76 anos.

A expectativa de vida dos homens é consideravelmente menor do que de mulheres no estado. Para os homens a expectativa é de 69,4 anos e de 74.6 para mulheres. O indicador para os homens segue a tendência nacional e estaduais, que sempre foi menor do que para as mulheres em seus respectivos territórios.

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Segundo o IBGE, a diferença de mortalidade por sexo reflete os altos níveis de mortalidade de jovens e adultos por causa violenta, que incidem diretamente na esperanças de vida ao nascer da população masculina. No Brasil, o valor ficou em 7,1 anos e em Roraima, em 5,1 anos, a menor do país.

Considerando tanto pessoas de 60 ou 65 anos – idade a partir na qual pode-se definir o indivíduo como idoso – Roraima é o estado onde há uma expectativa nessas idades de 19,9 e 16,3 anos. Em comparação aos outros estados, Roraima apresentou a 3ª e a 2º menores expectativas de vida de idosos, respectivamente.

A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. O Brasil apresentou uma taxa de 12,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1 mil nascidos vivos.