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Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de produtividade por trabalhador na indústria do país aumentou 8% no período de 2000 a 2016.

Apesar do ganho, países com uma cultura empreendedora e economia fortalecida apresentam números muito maiores.

A Coreia do Sul, por exemplo, cresceu 118,4% e até mesmo a vizinha Argentina, que enfrentou diversos problemas ao longo desses anos, apresentou índice de 27,7%.

Por conta dessa situação, a CNI elaborou um plano para acelerar a qualidade da produtividade brasileira. Trata-se do Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, que pretende elevar a atuação do trabalhador em aproximadamente 20% nos próximos dois anos.

O principal objetivo dessa ação é fazer com que o mercado brasileiro seja mais competitivo. E, nesse contexto, vale lembrar que já foram realizadas outras edições desse mapa.

A primeira aconteceu em 2007, que apostava em medidas voltadas até o ano de 2015. Contudo, em 2013 uma nova versão foi criada, apresentando inclusive os desafios que a indústria iria enfrentar e como desenvolver um plano de aceleração em meio a isso.

Nessa nova edição, a CNI levou em conta os novos desafios econômicos que surgiram no país, e leva em consideração inclusive as crises que assolaram a economia nos últimos anos.

Ao todo, o Mapa Estratégico da Indústria apresenta os desafios da indústria brasileira em 11 fatores-chave.

A partir daí, as propostas são separadas a partir do ponto de vista da superação dos desafios de estrutura e outra que visa a aproveitar todas as oportunidades apresentadas pela manufatura global que oferece uma série de inovações e processos diferenciados.

Quem conferir o mapa, também irá encontrar uma série de informações a respeito de temas como tecnologias e gestão – dois valores que exigem boas práticas internas, tanto nos sistemas de controle quanto no relacionamento com a equipe de colaboradores.

Conhecimento, inovação e sustentabilidade

Um dos pontos altos do documento aborda especificamente a relação entre esses três importantes fatores.

Segundo a proposta, o conhecimento é extremamente necessário para o desenvolvimento de novas ideias, e impede que as empresas se sintam perdidas no processo de estruturação de novas ideias.

Dessa forma, aumentar o acesso ao conhecimento e às novas tecnologias industriais são passos essenciais para o aumento da produtividade e o desenvolvimento do mercado brasileiro.

A sustentabilidade forma o tripé equilibrado porque medidas que não se renovam ou que agridem a natureza nunca são de fato positivas para a sociedade.

O desafio, então, é unir essas três questões com total responsabilidade sobre recursos e processos, levando em consideração os desafios econômicos e sociais que a produção de uma indústria enfrenta.

Por fim, vale ressaltar que, nesse contexto, empresários do setor devem ficar atentos quanto ao uso de equipamentos de alta performance e tecnologia que garantem aos colaboradores toda a segurança necessária para a realização de procedimentos.